Licenciatura em Gerontologia Social

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Comentários sobre Licenciatura em Gerontologia Social - Presencial - Lisboa - Cidade - Lisboa

  • Objectivos
    A licenciatura em Gerontologia Social pretende articular uma formação base em ciências sociais e humanas com os saberes e preparação específica para a intervenção social com pessoas idosas. Trata-se, pois, de uma proposta de perfil de formação filiada nas ciências sociais e humanas e que, portanto, se distingue de formações na área das ciências da saúde. Assim, o ensino a nível da licenciatura em gerontologia social deve fundar e desenvolver uma competência profissional assente: - Na compreensão do fenómeno do envelhecimento e das problemáticas da velhice na sua multidimensionalidade social, psicológica e biológica e na sua dinâmica e inscrição nos processos sociais globais; - Na apropriação da natureza transdisciplinar da gerontologia social e do património e trajectória deste campo de saber e intervenção social e profissional; - Na reflexão ético-política e numa cultura de respeito, promoção e defesa dos direitos de cidadania das pessoas idosas no quadro de uma cultura geral de respeito pelos direitos humanos; - Na capacitação teórica, metodológica e operativa para uma intervenção qualificada nas problemáticas do envelhecimento e velhice, no quadro das novas orientações das políticas sociais, tecnologias da gestão social, singularidade das situações sociais, diversidade das culturas e modos de vida; - Na capacitação para os processos de avaliação das situações e necessidades das pessoas idosas, elaboração dos planos integrais de cuidados e avaliação da qualidade de serviços aos níveis individual, familiar e comunitário; - Na capacidade de comunicação com as pessoas idosas, suas famílias e redes sociais enquanto recurso essencial à qualificação dos processo de intervenção em gerontologia social; - Na capacidade de implicação em processos relacionais e comunicativos, entendendo e recorrendo a diferentes códigos culturais e institucionais, em ordem ao desempenho de um papel de mediação nas interacções sociais; - Na capacidade de trabalho em equipas profissionais a nível multidisciplinar ou interdisciplinar, articulando acções no âmbito inter-institucional e/ou em rede; - Na capacidade de gestão de equipas de trabalho, designadamente no enquadramento e supervisão de trabalhadores de prestação de serviços e intervenção directa com as pessoas idosas; - Na capacidade de concepção, organização e gestão de equipamentos, serviços e projectos sociais dirigidos a pessoas idosas.
  • Titulação
    Licenciatura em Gerontologia Social
  • Conteúdo

    Uma das principais transformações sociais ocorridas nas últimas décadas do século passado traduz-se no designado fenómeno do envelhecimento demográfico. O prolongamento da esperança de vida associado aos progressos das ciências médicas, à melhoria geral das condições de vida e à maior cobertura e eficácia dos sistemas de cuidados, traduziu-se, a par da quebra dos nascimentos, quer no aumento do peso relativo da população idosa no conjunto da população mundial e europeia, quer no aumento dos grupos de pessoas idosas de idades mais avançadas.

    O envelhecimento humano e a velhice foram, durante muito tempo e quase exclusivamente, objectos de estudo da medicina. A partir de meados do século XX um outro questionamento é construído. As alterações demográficas verificadas durante o século findo, produzidas no contexto das profundas transformações sociais e económicas que atravessam as nossas sociedades, levantam novas questões.

    A procura do saber sobre as interdependências entre o envelhecimento humano e social, designadamente ao nível do impacto dos fenómenos do envelhecimento nas estruturas familiares, na economia, na protecção social, no direito, nas representações sociais sobre a vida, a morte e a velhice, nas práticas culturais, na relação com o tempo, deu lugar à construção de uma área transdisciplinar do conhecimento que tem sido designada de gerontologia social, e cuja importância para qualificação das políticas e intervenções sociais na velhice e face ao envelhecimento vem sendo crescentemente reconhecida.

    No entanto, a magnitude do fenómeno do envelhecimento e a complexidade das problemáticas da velhice, requerem que se equacione, no primeiro ciclo de formação, um perfil profissional que, sem prejuízo de uma componente generalista, se oriente, à partida, para uma qualificação profissional para a intervenção social com pessoas idosas, integrando os saberes base das ciências sociais e humanas e o conhecimento que, de forma inter e transdisciplinar, vem sendo a ser construído no domínio da gerontologia social e, particularmente, na sua intervenção.

    Importa ainda referir que, a área do envelhecimento e da velhice, é, sem dúvida, um dos domínios onde é mais seguro projectar necessidades de formação de profissionais, uma vez que este é, sem dúvida, um dos "mercados" mais estabilizados nas próximas décadas em termos de trabalho para as novas gerações de jovens habilitados com formações universitárias ou politécnicas ao nível do primeiro grau de ensino superior. Do mesmo modo, esta proposta de formação constitui igualmente uma oportunidade de qualificação de um elevado número de trabalhadores, mormente das instituições privadas de solidariedade social, detentores de estudos secundários e podem deste modo encontrar uma nova oportunidade de prosseguimento de estudos superiores.

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