Mestrado em Gestão de Energia

Solicite informação sem compromisso Universidade Lusíada de V.N. de Famalicão

Para enviar a solicitaçao, você deve aceitar a Política de Privacidade

Comentários sobre Mestrado em Gestão de Energia - Presencial - Vila Nova De Famalicão - Braga

  • Objectivos
    A energia é importante. Há quem pague muito caro pela energia que necessita, ou tenha que ir muito longe para a conseguir. Chega-se ao ponto de assistirmos a conflitos armados por sua causa. Neste momento não se consegue passar sem ela. Por isso os grandes princípios que orientam que orientam as políticas energéticas dos países desenvolvidos são essencialmente: a segurança de abastecimento energético, com eficiência e equidade; a garantia de condições de qualidade e de preço para suporte da competitividade da economia, e a minimização dos impactes sobre o ambiente em todas as fases e processos da cadeia de conversão energético. Hoje em dia há uma grande necessidade de aumentar o desempenho ambiental dos sistemas energéticos, como condição básica para o desenvolvimento sustentável das sociedades humanas, daí a aposta nas energias renováveis. Sendo a energia muito importante para a nossa vida, também deverá ter-se em consideração dos efeitos que a transformação, transporte e utilização da energia tem sobre o meio ambiente, assim como saber a energia que menos efeitos nefastos tem sobre o meio ambiente, e ao mesmo tempo seja mais rentável. O objectivo fundamental deste curso é fornecer uma visão integrada da energia-ambiente. Este curso de Mestrado permitirá aos alunos abordar problemas que os profissionais de engenharia são normalmente solicitados a resolver. Assim, especificamente, este Mestrado pretende proporcionar aos alunos: 1. Conhecimento teóricos e práticos sobre termodinâmica aplicada e transmissão de calor; 2. Conhecimentos sobre sistemas de gestão ambiental; 3. Capacidade para modelar sistemas dinâmicos em particular nas áreas da produção, distribuição e consumo de energia e dos ecossistemas; 4. Uma visão integrada dos problemas de energia ambiente. 5. Fazer auditoria energéticas, planos de racionalização de ernergia e implementação.
  • Dirigido a
    Licenciados em engenharia, responsáveis de centro de informática, ou a engenheiros da área de electrónica, informática, ou ainda licenciados em matemática, com conhecimentos em programação, e que estejam sensibilizados com questões de redes, da sua implementação, integração funcional e manutenção.
  • Titulação
    Mestre em Gestao de Energia
  • Conteúdo

    Energia e Sustentabilidade
    Introdução. Definição de energia. Uso de energia e ambiente. Padrões de uso de energia. Ciclo de vida dos combustíveis fósseis. Importância do petróleo. Estatísticas de energia (2002). Unidades de energia e potência. A política energética da União Europeia: o Livro Verde. O Protocolo de Quioto. Situação energética de Portugal. Equilíbrio térmico. Lei Zero da Termodinâmica. Equações de estado. Processos de quase-equilíbrio. Lei dos gases ideais. Capacidade calorífica e calor específico. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica. Aplicações da Primeira Lei da Termodinâmica. Cálculo de Cp e Cv. Transformações adiabáticas de um gás ideal. O ciclo de Carnot. Enunciados da Segunda Lei da Termodinâmica. Teoremas sobre o rendimento do ciclo de Carnot. Máquinas Térmicas. Entropia. Volume de controlo. Conservação da massa. Primeira Lei da Termodinâmica aplicada a um volume de controlo. Segunda Lei da Termodinâmica aplicada a um volume de controlo. Princípio do aumento da entropia aplicado a um
    volume de controlo. Exergia: o potencial de trabalho da energia. Trabalho reversível e irreversibilidade. Rendimento em relação à Segunda Lei da Termodinâmica. Variação de exergia de um sistema. Análise energética aplicada a um volume de controlo. Princípio do aumento da exergia e geração de exergia. Balanço exergético. Combustão.

    Térmica e Acústica de Edifícios
    Térmica: Objectivos. Enquadramento. AS EXIGÊNCIAS NA TÉRMICA DE EDIFÍCIOS. Exigências de conforto termo-higrométrico. Exigências de aspecto e durabilidade. Exigências de economia. BASES TEÓRICAS PARA O ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS EDIFÍCIOS. Princípios básicos de transferência de calor. Balanço térmico da envolvente dos edifícios – perdas e ganhos de calor. Conceito de inércia térmica e sua avaliação. Princípios de ventilação natural. Modelos. O CONTEXTO E AS SUAS CONDICIONANTES. Condicionantes climáticas. Condicionantes construtivas e tecnológicas. Condicionantes económicas.

    REGULAMENTAÇÃO NACIONAL E EUROPEIA NA ÁREA DA TÉRMICA DE EDIFÍCIOS. Situação actual. Perspectivas de evolução. O PROJECTO DE TÉRMICA. Objectivos. Projecto urbano. Concepção global dos edifícios. Projecto dos elementos de construção. Reabilitação com melhoria do comportamento térmico. Acústica: Som, Pressão, Intensidade, Potência, Níveis sonoros Frequência dB, dB(A), Soma/Subtracção;Propagação de som no ar , Efeito de barreira. Reverberação de espaços; Propagação sonora em espaços fechados. Parâmetros descritores do isolamento; Isolamento a sons aéreos - Descritor único "Dnw". Modelo de cálculo de isolamento a sons aéreos de paredes simples; Homogeneização de paredes. Modelo de cálculo de isolamento a sons aéreos de paredes duplas. Isolamento a sons de percussão - Descritor único "Lnw"; Modelo de cálculo de isolamento a sons de percussão. Isolamento de fachadas - Descritor único "D2m,n,w"; Modelo de cálculo de isolamento de fachadas.

    Transmissões marginais entre espaços; Cálculo para sons de percussão e aéreos. Legislação de acústica de edifícios DL 292 DL 129; Organização e Estrutura de um Projecto de Condicionamento Acústico; Organização e Estrutura de um Relatório sobre Recolha de Dados Acústicos. Projecto de Edifícios Misto; Análise do projecto; Identificação de zonas tipo, Dimensionamento e Avaliação de D2m,n,w, Dnw, L`nw, LAr; Especificações construtivas.

    Metodologias de Investigação
    Investigação: algumas observações. O método cientifico e modos de investigação. As ferramentas do investigador. Aplicações. Análise e relato.

    Comportamento Organizacional
    Gestão do Tempo ou Gestão de Actividades? A dimensão do tempo. Selecção de actividades. Organizar, planear, delegar, controlar, executar, comunicar. Escala de valores: o ponto de partida. Valores, objectivos e tarefas. Valores individuais e organizacionais. Planeamento. O planeamento na distribuição do tempo. Classificação de tarefas; hierarquização. Princípio de Pareto (ou Regra 80/20). Planeamentos longo, médio e curto prazo. Planeamentos semanal e diário. Aspectos importantes a ter em conta na elaboração e execução de um plano: Energia Pessoal; Rendimento de Concentração; Eficiência e Eficácia; Atitude; Variações de Humor, Entusiasmo e Acção; Relações Humanas; A Familiaridade Excessiva; Liderança Situacional; Análise de Problemas; Bloqueios Psicológicos à Eficiência e Eficácia; Stress; Ansiedade; Preocupações; Medos; Actividades e Atitudes que nos fazem perder tempo (telefone; reuniões; visitantes inesperados; adiamento; não saber ouvir; não saber dizer não; desorganização do local de trabalho; não juntar tarefas idênticas; perfeccionismo; querer saber tudo).m Delegação. Delegar para ter tempo. A importância das pessoas para o sucesso empresarial. O medo de delegar. Tarefas a delegar e a não delegar. A quem delegar. A importancia de ensinar a tarefa delegada. Responsabilizar. Incentivar. Controlar resultados e prazos. Motivação. Objectivos organizacionais e individuais. Características das pessoas desmotivadas e motivadas. Resistência à Mudança. Construir uma equipa motivada. A Cultura “Employeeship”. Técnicas de motivação. Estratégias e tácticas de negociação. As qualidades do negociador eficaz. A finalidade da negociação. Estilos de negociação. Preparação da negociação. Técnicas de negociação. A envolvente da negociação. Aspectos comportamentais na negociação internacional.

    Instrumentos de Gestão Ambiental
    Conceitos Básicos sobre Gestão Ambiental – princípios e processos; perspectivas por actores (comunidade, empresários, governo). Enquadramento Institucional da gestão ambiental. Instrumentos de gestão ambiental: 1 – Perspectiva internacional – acordos e convenções internacionais; organismos de âmbito internacional; 2 -Perspectiva europeia – a comunidade europeia e o ambiente; directivas, decisões e normas; programas de acção de ambiente europeus; 3 -Perspectiva nacional – instituições; enquadramento constitucional e legislativo; planos de política de ambiente; instrumentos de gestão ambiental; instrumentos de avaliação; instrumentos de ordenamento; instrumentos de controlo; instrumentos económicos; sistemas de gestão; 4 – Perspectiva local.

    Aquisição, Conversão e Transporte de Energia
    Energia eléctrica: aquisição de de alta, média ou baixa tensão? Custo da energia reactiva e dos picos de consumo. Escolha de fornedor, simulação de custos e contratos de fornecimento. Transformadores de potência, motores eléctricos e reguladores de velocidade. Correcção do factor de potência. Perdas óhmicas. Energia química: eficiências de conversão e custos comparativos. Transporte e perdas. Conversão de energia - cálculo das eficiências de conversão das diferentes formas de energia: potencial – mecânica (turbinas hidráulicas e turbinas a vapor); mecânica – eléctrica (geradores de energia eléctrica); química – eléctrica (pilhas de combustível); química – térmica (combustão); química – mecânica (motores de combustão interna e turbinas a gás); solar – térmica (paineis de aquecimento); solar – eléctrica (pilhas fotovoltaicas); térmica – térmica (permutadores de calor, aquecimento, perdas de calor). Isolamentos térmicos. Custos das perdas de calor.

    Operações Unitárias
    Transferência de energia térmica. Condicionamento do espaço. Secagem e Evaporação. Destilação. Compressão. Análise e Síntese. “Pinch Analysis”.

    Geração, Distribuição e Utilização de Vapor
    Combustão. Redução de NOx, SO2 e CO2. Tipos de caldeiras. Qualidade da água. Características recomendadas para a água das caldeiras de tubos de fumos. Cálculo das purgas.Considerações sobre a eficiência de caldeiras. Eficiências típicas da produção de vapor. Cartas de acompanhamento de caldeiras. Controlo da poluição. Produção combinada de calor e energia eléctrica. Geração de energia eléctrica com turbinas de vapor e outros métodos. Sistema de distribuição de vapor e recolha de condensados.
    Purgadores. Problemas de bombagem dos condensados. Dimensionamento de tubagens e problemas de dilatação. aQuedas de pressão. Gás natural em tubos e acidentes. Velocidades recomendadas para deslocamento de fluídos em tubagens. Escoamento em tubos parcialmente cheios. Descarregadores. Saída de água por um tubo horizontal. Sobreaquecimento do vapor por expansão. Vapor de expansão (flash steam) – formação e problemas. Geração de energia em turbinas de água. Armazenagem de vapor em água sob pressão.

    Energias Renováveis
    Energias Renováveis: Energia Solar. Bioenergia. Energia Hídrica. Energia das Marés. Energia das Ondas. Energia Eólica. Energia Geotérmica.

    Gestão de Energia e Legislação
    A Legislação Nacional. Decreto-Lei nº 58/82, Portaria nº 359/82 e demais legislação. Tipos de Técnicos e suas funções. As Equações Básicas para o Cálculo de Balanços de Massa e Energia. Balanços Típicos de Energia. Medidas de Utilização Racional de Energia. Investimentos e Cálculo do Tempo de Retorno de Investimentos. Uso Eficiente de Equipamentos. Instrumentos Portáteis para Auditorias de Energia. Substituição de Combustíveis. Uso Potencial da Cogeração e da Trigeração. Plano de Racionalização. Controlo de Energia e Estabelecimento de Metas de Redução. Acompanhamento. Estudo de casos.

Outro curso relacionado com energias renováveis e eficiência energética

Utilizamos cookies para melhorar nossos serviços.
Se continuar navegando, aceita o seu uso.
Ver mais  |